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História da série Dark Souls e o legado da FromSoftware: de Demon's Souls até Elden Ring

Explore a trajetória da FromSoftware, desde suas origens até a consagração com a série Souls, Bloodborne, Sekiro e Elden Ring. Entenda como o estúdio revolucionou a indústria dos games com seu design desafiador, narrativa enigmática e o surgimento do gênero soulslike, além de influenciar uma geração de jogadores e desenvolvedores.

9/10/2025
15 min
História da série Dark Souls e o legado da FromSoftware: de Demon's Souls até Elden Ring

História da série Dark Souls e o legado da FromSoftware: de Demon's Souls até Elden Ring

Origens da FromSoftware e o nascimento do gênero Soulslike

Fundada em 1986, a desenvolvedora japonesa FromSoftware lançou jogos de vários gêneros antes de criar a série Souls. Já nos anos 1990, a empresa apresentou RPGs sombrios como King's Field, conhecidos por sua dificuldade elevada e atmosfera misteriosa. Esses títulos, assim como Shadow Tower e outros projetos da época, já priorizavam exploração, sobrevivência e escassez de dicas, estabelecendo pilares que dariam origem ao estilo Souls. Foi em King's Field IV (2004) que apareceu pela primeira vez a famosa barra de resistência, limitando as ações do personagem - um elemento central dos futuros jogos Souls. Todas essas experiências serviram de base para uma nova direção que consagraria a FromSoftware mundialmente.

Na metade dos anos 2000, o designer Hidetaka Miyazaki ingressou no estúdio e, sob sua liderança, nasceu o conceito do primeiro jogo Souls. O projeto, inicialmente visto como nicho e sem grande apoio, foi inspirado por RPGs antigos e desafiadores. O resultado foi Demon's Souls (2009), precursor do gênero soulslike. Apesar das baixas expectativas dos editores, o exclusivo de PlayStation 3 conquistou reconhecimento internacional e abriu caminho para um novo paradigma na indústria dos games.

Demon's Souls (2009): O início da era Souls

Cena de Demon's Souls (2009): atmosfera sombria do reino de Boletaria

Lançado exclusivamente no PS3, Demon's Souls estabeleceu as bases do dark fantasy característico da FromSoftware. O jogo transporta o jogador ao sombrio reino de Boletaria, assolado por uma névoa amaldiçoada e hordas de demônios. Herdando elementos da série King's Field, Demon's Souls adotou uma abordagem inovadora: batalhas desafiadoras em terceira pessoa e exploração de mundos não-lineares. O sistema de risco e recompensa se destacou - ao morrer, o personagem perde todas as "almas" acumuladas (moeda de progresso) e retorna ao início da fase. Havia a chance de recuperar as almas, mas uma segunda morte as eliminava para sempre. Essa mecânica se tornou marca registrada do gênero.

O jogo introduziu diversas novidades, como ausência de mundo aberto tradicional, com a navegação feita a partir do Nexus (hub central) para cinco áreas distintas. A "tendência mundial" alterava a dificuldade dos níveis conforme as ações do jogador, tornando inimigos mais fortes ou fracos e abrindo ou fechando segredos. O modo online, integrado à campanha solo, permitia ver espectros de outros jogadores, trocar mensagens e invadir outros mundos como "fantasmas negros". O chefe Old Monk, por exemplo, podia ser substituído por outro jogador em uma batalha PvP. Essas inovações tornaram o título referência em criatividade.

Inicialmente publicado apenas na Ásia, Demon's Souls ganhou fama pelo boca a boca, levando ao lançamento no Ocidente. O jogo se tornou cultuado, elogiado pelo design artístico, sistema de evolução e atmosfera de constante perigo, apesar da dificuldade elevada. O sucesso marcou o nascimento do gênero soulslike, que logo ganharia continuação espiritual em outras plataformas.

Demon's Souls Remake (2020)

Demon's Souls Remake (2020) com gráficos modernos no PlayStation 5

Mais de uma década depois, Demon's Souls ganhou nova vida no PlayStation 5, como título de lançamento do console. Produzido pela Bluepoint Games com suporte da SIE Japan Studio, o remake manteve fielmente os conteúdos e mecânicas originais, com gráficos e áudio totalmente renovados. Foram adicionados itens como armas, armaduras, anéis e "sementes" protetoras temporárias. Apesar de rumores sobre um possível sexto mundo - presente no original apenas como conteúdo não utilizado -, os desenvolvedores optaram por manter o mistério. O remake foi amplamente aclamado, permitindo que veteranos e novos jogadores revisitassem o ponto de partida da era Souls.

Dark Souls (2011): Um novo universo e sucesso global

Dark Souls (2011): exploração do vasto reino de Lordran

Se Demon's Souls definiu as bases do gênero, Dark Souls o catapultou para o mundo. Lançado em 2011 para PS3, Xbox 360 e posteriormente PC, o jogo levou as ideias do antecessor para um universo inédito: Lordran. Diferente de Boletaria, Lordran era um mundo totalmente interconectado, com poucas telas de carregamento e segredos escondidos em cada canto. O novo sistema de fogueiras servia como pontos de controle e evolução, mas também revivia todos os inimigos comuns, mantendo o ambiente sempre hostil. O jogador precisava ser cauteloso e aprender os caminhos, pois qualquer erro poderia custar caro - as almas perdidas ficavam onde o personagem morreu, tornando o resgate um desafio em si.

O multiplayer evoluiu: além de mensagens e espectros, surgiram as "covenants" (facções), trazendo benefícios e novas interações online. Era possível invocar aliados ou desafiar outros jogadores para duelos. O lore profundo, contado por descrições de itens e ambientação, ofereceu um mundo misterioso e cheio de lendas. Apesar da fama de dificuldade extrema, Dark Souls foi um sucesso estrondoso: em 2011, já havia ultrapassado 1,5 milhão de cópias vendidas. O design de fases e o sistema de combate foram amplamente elogiados, consolidando-se como um dos jogos mais influentes da década.

O impacto de Dark Souls foi enorme. O termo "soulslike" nasceu para descrever jogos que seguiam sua fórmula: alta dificuldade, aprendizado por tentativa e erro e narrativa indireta. Em poucos anos, surgiram análises detalhadas do lore e o nome de Hidetaka Miyazaki tornou-se referência para o novo subgênero.

Dark Souls: Remastered (2018)

Dark Souls Remastered (2018): gráficos atualizados e desempenho aprimorado

Em 2018, Dark Souls: Remastered trouxe o clássico para PS4, Xbox One, Windows e Nintendo Switch, com gráficos melhorados e desempenho estável em 60 FPS. O pacote incluiu a expansão Artorias of the Abyss, ampliando ainda mais o lore. A remasterização aproximou um novo público ao início da série, comprovando o status de Dark Souls como um clássico absoluto. Em 2023, a trilogia já havia vendido mais de 35 milhões de cópias, com o primeiro jogo frequentemente figurando nas listas de melhores da história.

Dark Souls II (2014) e Scholar of the First Sin

Dark Souls II (2014): novas regiões e desafios em Drangleic

Em 2014, a FromSoftware lançou Dark Souls II, mantendo a essência da série, mas trazendo mudanças notáveis. O cenário mudou para o reino de Drangleic, com conexões temáticas ao primeiro jogo, mas sem continuação direta da narrativa. O projeto foi dirigido por Yui Tanimura, sem Miyazaki à frente, mas o espírito da série permaneceu: combates exigentes, exploração e muitos segredos. O mundo tornou-se menos interligado, com um hub central (Majula) de onde partiam as jornadas.

Dark Souls II ofereceu vasto conteúdo e uma evolução flexível do personagem. O modo "New Game Plus" com novos posicionamentos de inimigos incentivava múltiplas jogatinas. O multiplayer trouxe novidades, como invasões de NPCs "fantasmas vermelhos". O jogo recebeu três DLCs, reunidos na saga The Lost Crowns, com novos chefes e áreas.

Dark Souls II: Scholar of the First Sin, edição completa e aprimorada

Em 2015, Dark Souls II: Scholar of the First Sin chegou com todos os DLCs, melhorias gráficas (no PS4 e Xbox One), mudanças no posicionamento de inimigos e itens, aumento do número de jogadores online e um novo NPC que expandiu o lore. A edição é considerada a "versão definitiva" do jogo, oferecendo uma nova perspectiva aos veteranos e iniciantes. Comercialmente, o jogo também foi bem-sucedido, com mais de 2,4 milhões de cópias distribuídas em 2014. Apesar de debates entre fãs sobre diferenças de atmosfera, Dark Souls II consolidou a popularidade da série e mostrou que a fórmula "morra e tente de novo" era um sucesso.

Dark Souls III (2016): O final da trilogia

Dark Souls III (2016): o mundo decadente de Lothric

Lançado em 2016, Dark Souls III foi anunciado como o encerramento oficial da série. Após as experiências do capítulo anterior, Miyazaki retornou à direção, aproximando o design e a narrativa ao estilo do primeiro jogo. O cenário - o mundo decadente de Lothric - reuniu temas de ciclo do fogo e escuridão familiares aos fãs.

O gameplay ficou mais dinâmico, influenciado por Bloodborne: combates mais rápidos, personagens ágeis e inimigos agressivos exigiam decisões rápidas. A introdução das "artes de arma" (Weapon Arts) trouxe técnicas especiais únicas para cada arma. O mundo, embora mais linear, era meticulosamente desenhado, formando uma jornada épica por cenários de desespero e glória passada. Dark Souls III foi tecnicamente o ápice da série, unindo o melhor dos jogos anteriores. Vendeu mais de 3 milhões de cópias nos primeiros dois meses e ultrapassou 10 milhões em 2019, tornando-se o título de venda mais rápida da Bandai Namco até então. O game recebeu diversos prêmios e consolidou o status cult da franquia. Apesar do anúncio de encerramento, os fãs mantiveram viva a esperança de novos capítulos, enquanto a FromSoftware explorava novas ideias e cenários.

Bloodborne (2015): A resposta gótica da Souls

Bloodborne (2015): horror gótico em Yharnam

Enquanto desenvolvia Dark Souls, a FromSoftware surpreendeu com Bloodborne, exclusivo de PlayStation 4 lançado em 2015. Apesar de não levar o nome Souls, o jogo compartilha o DNA da série. Sob direção de Miyazaki e publicado pela Sony, Bloodborne transportou os jogadores para Yharnam, uma cidade vitoriana assolada por uma praga sombria. Misturando estética vitoriana e terror à la Lovecraft, o jogo criou um universo repleto de monstros e insanidade.

Mecanicamente, Bloodborne manteve princípios Souls: exploração, batalhas difíceis, coleta de "ecos de sangue" e punição por mortes. A grande mudança veio no combate: mais agressivo, praticamente sem escudos, com armas de fogo na mão esquerda para atordoar inimigos e a mecânica de "Vingança", que permite recuperar vida ao atacar rapidamente após sofrer dano. As armas são transformáveis, com duas formas que podem ser alternadas instantaneamente. Essas inovações tornaram os combates mais rápidos e intensos, sendo elogiados pela crítica.

O enredo é apresentado de forma fragmentada, encorajando o jogador a desvendar os mistérios da cidade, do sangue antigo e dos pesadelos. O termo "Soulsborne" rapidamente se espalhou para definir jogos no espírito de Souls e Bloodborne. O título foi aclamado como um dos melhores exclusivos do PS4, graças ao design estiloso, atmosfera opressora e sistema de combate envolvente. Posteriormente, recebeu a expansão The Old Hunters, mas ainda não ganhou uma sequência direta. Muitas de suas mecânicas influenciaram Dark Souls III e outros projetos do estúdio.

Sekiro: Shadows Die Twice (2019): O samurai Souls sem RPG

Sekiro: Shadows Die Twice (2019): ação e furtividade no Japão feudal

Em 2019, a FromSoftware inovou mais uma vez com Sekiro: Shadows Die Twice, mudando o cenário e o foco do gameplay. Apesar de não pertencer ao universo Souls, Sekiro carrega seu DNA em termos de desafio e ambientação sombria. Ambientado no Japão feudal da era Sengoku, o protagonista é o "Lobo", um shinobi de passado trágico em busca de vingança. Pela primeira vez, o personagem principal tem uma identidade e história definidas.

O sistema de combate foi profundamente reformulado: Sekiro é um action-adventure puro, sem criação de personagem, classes ou níveis, nem modo multiplayer. A evolução ocorre pelo domínio de habilidades e aprimoramento do equipamento. O combate gira em torno da postura: o objetivo é romper a defesa do inimigo por meio de parries e ataques constantes, executando finalizações instantâneas. Além da barra de vida, a barra de postura determina a vulnerabilidade do adversário e do próprio protagonista.

O jogo valoriza furtividade, permitindo eliminar inimigos silenciosamente. O braço protético do Lobo traz gadgets como gancho, shurikens, lança-chamas e outros, ampliando as opções táticas. A mecânica de ressuscitar após a morte, usando a "segunda chance", adiciona camadas de estratégia. Sekiro exige reflexos e precisão - é considerado o título mais difícil da FromSoftware, focando no aprimoramento da habilidade do jogador. Publicado pela Activision, Sekiro foi aclamado pela crítica pelo combate inovador e ambientação japonesa, vencendo o prêmio de "Jogo do Ano" no The Game Awards 2019. Apesar das diferenças, mantém o espírito Souls: mundo sombrio, desafios intensos e narrativa sutil.

Elden Ring (2022): Mundo aberto e auge do gênero

Elden Ring (2022): vasto mundo aberto de Interlândia

No início de 2022, a FromSoftware lançou seu projeto mais ambicioso: Elden Ring. Sob direção de Miyazaki e com colaboração de George R. R. Martin na construção do lore, o jogo expandiu a fórmula Souls para um enorme mundo aberto: a Interlândia. Desde o início, o jogador tem liberdade para explorar regiões extensas, cheias de biomas, masmorras e segredos. O gameplay mantém a essência Souls: combate exigente, barra de resistência (menos punitiva), coleta de runas (as "almas" do jogo) e risco de perda ao morrer, podendo recuperá-las se retornar ao local da morte.

Entre as inovações, destaca-se o cavalo espectral, Torrent, disponível quase a qualquer momento para explorar rapidamente o mundo. O sistema de habilidades é flexível, com mais de 100 "Ashes of War" para personalizar armas e efeitos. Furtividade foi aprimorada, permitindo abordar inimigos sorrateiramente. Chefes abundam, principais e opcionais, e a progressão não linear permite contornar desafios, fortalecendo-se antes de tentar novamente. O jogo traz ainda "cinzas espirituais" para invocar aliados, e mantém o multiplayer cooperativo ou PvP.

A narrativa é fragmentada, revelada por meio do ambiente e descrições, com múltiplos finais. O lore, inspirado na mitologia nórdica, foi enriquecido pela parceria com Martin. O sucesso foi estrondoso: em menos de um mês, Elden Ring vendeu mais de 12 milhões de cópias, chegando a 20 milhões em um ano. Recebeu mais de 300 prêmios de "Jogo do Ano", superando qualquer outro título anterior. Críticos elogiaram a vastidão, liberdade e integração perfeita da fórmula Souls ao mundo aberto. O jogo se tornou referência e consolidou a FromSoftware como inovadora no setor. Após o lançamento, foram anunciadas a expansão Shadow of the Erdtree e o spin-off Nightreign (2025), indicando a continuidade do universo. Elden Ring sintetizou o melhor da série e abriu um novo capítulo no gênero soulslike.

Filosofia de design da FromSoftware e o legado soulslike

Desde Demon's Souls até Elden Ring, a FromSoftware mantém uma filosofia clara de design que gerou um subgênero próprio. O desafio ao jogador é central: os jogos são conhecidos pela dificuldade elevada, mas são percebidos como justos. Espera-se que o jogador aprenda com repetidas mortes, aprimorando habilidades e entendendo padrões dos inimigos. A morte faz parte do progresso, gerando uma intensa sensação de conquista ao superar obstáculos - marca registrada do gênero.

Outro pilar é a narrativa minimalista e o foco na exploração. A história raramente é contada diretamente; o lore é fragmentado em descrições de itens, falas de NPCs e detalhes do cenário, cabendo ao jogador montar o quebra-cabeça. Isso aprofunda a imersão e fomenta a colaboração da comunidade na interpretação dos eventos. O comentarista Brendan Caldwell (Rock, Paper, Shotgun) destacou que o mistério intencional cria sentimento de descoberta. Esse método influenciou até outras mídias - criadores de Stranger Things citaram o design visual e sonoro de Dark Souls como inspiração.

No gameplay, os jogos combinam método e intensidade. O combate gira em torno de armas brancas e magia, com a stamina limitando golpes, esquivas e bloqueios - exigindo tática e paciência para atacar no momento certo. Inimigos comuns são desafiadores e chefes são verdadeiras provas de reflexo e estratégia. Não basta apertar botões aleatoriamente: é preciso estudar e planejar. Essa fórmula, "difícil, mas justa", virou referência para outros estúdios.

O design de fases é outro destaque. Os mapas são intricados, frequentemente não-lineares, cheios de atalhos desbloqueados por exploração. Dark Souls é célebre por seu mundo interligado, onde áreas se conectam geográfica e tematicamente. Poucos jogos conseguem igualar o brilhantismo do level design da FromSoftware. Visualmente, a estética sombria - ruínas, catedrais góticas, pântanos e deuses mortos - compõe a identidade da empresa.

O sucesso da série Souls e seus irmãos gerou o gênero soulslike. No final dos anos 2010, surgiram muitos títulos inspirados na fórmula da FromSoftware: dificuldade elevada, tentativa e erro, morte como aprendizado, combate com esquiva e bloqueio, stamina limitada e progressão baseada em risco de perder recursos. O multiplayer assíncrono, como mensagens e resgate de recursos perdidos, também foi amplamente adotado. Exemplos incluem Lords of the Fallen, Nioh, The Surge, Code Vein, Mortal Shell, Remnant: From the Ashes e outros. Até versões em 2D, como Salt and Sanctuary e Blasphemous, adaptaram as mecânicas ao formato bidimensional. Elementos da série também influenciaram outros gêneros: Destiny, Shovel Knight, Nier: Automata e Death Stranding trazem referências diretas ou indiretas aos sistemas de Souls.

Anos após o primeiro lançamento, o legado dos soulslike é inegável. A revista "Mundo Fantástico" elegeu Dark Souls como jogo da década de 2010, e o termo "Dark Souls" virou sinônimo de desafio em cultura pop. A FromSoftware provou que o público aprecia jogos que respeitam sua inteligência e paciência, sem excessos de dicas ou marcadores. Suas obras estimulam a comunidade a compartilhar conhecimento e decifrar mistérios juntos. O próprio Shuhei Yoshida, presidente da SIE, citou os elementos online de Demon's Souls como inspiração para funcionalidades sociais do PlayStation 4.

A jornada da FromSoftware de Demon's Souls até Elden Ring é uma história de coragem criativa e consistência. Cada novo título ampliou as ideias anteriores, sempre mantendo a filosofia de desafiar e recompensar o jogador. O legado da série Souls vive não só em suas continuações (formando o chamado "Soulsborne" ou "SoulsborneKiroRing"), mas também em todo o gênero soulslike, hoje indispensável na indústria. É difícil encontrar um gamer que nunca tenha ouvido "é como Dark Souls, só que...". As criações da FromSoftware definiram um novo padrão de dificuldade e profundidade - um marco que inspira gerações. Mesmo explorando novos universos, o espírito Souls permanece: a coragem de explorar o desconhecido, superar o impossível e descobrir histórias através do sofrimento e da vitória. Esse legado é atemporal - e é aí que reside o verdadeiro fenômeno da FromSoftware e sua lendária série Souls.

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